O tempo passou. O menino andava com ma anta perambulando por esta vasta região entre as serras até ficar homem. |
Nesse tempo o menino, agora homem feito, casou-se com a anta e logo a anta ficou grávida dele. Assim a anta grávida, e o marido continuava cruzando serras e lavrados. Andaram muito, até chegarem pe4rto de uma tribo de indígena, que na verdade era a aldeia da família do homem |
Ao saberem da existência da Anta, animados pela bebida, muitos homens se armaram e partiram no rumo da mata, seguindo a orientação que receberam do homem embriagado. Assim, descobriram a anta. |
Houve uma grande perseguição, a Anta grávida corria desesperada tentando despistar os caçadores. A perseguição continuou, tocaram a Anta que caiu no igarapé e acabou flechada até a morte. |
O homem, marido da Anta, percebeu o que havia acontecido e foi até o igarapé. Lá viu sua esposa morta com o corpo cheio de flechas. |
Rapidamente cortou a barriga da anta e dela retirou seu próprio filho, e este ainda estava vivo. |
Houve uma grande agônia e todos tentaram reanimar o menino, que não reagia. Outros, porém, investiram na tentativa de matar a cobra grande, mas não conseguiam alcançá-la |
Nisso o menino continuava desfalecido nos braços do pai, que agotra já chorava sem esperança. |
Resolveram então pedir ajuda aos passáros e logo tinha passáros de todas as espécies e tamanho em volta do lago, tentando flechar aquele montro que permanecia protegido na parde mais profunda do lago |
Foi então que chegou um passáro chamado KUYAWI, pato mergulhão que começou a prepara seu bico que é mais afiada que uma flecha, enquanto os outros continuavam tentando matar a cobra. |
O KUYAWI subiu lá no alto e depois mergulhou no fundo das águas e acertou em cheio a cobra grande que se escondia, fazendo ela boiar agonizando de dor. |
A Cobra atingida saiu para as margens do lago e tantos os homens, como os passáros flecharam o bicho até a morte. A cobra tinha várias cores em sua pele, e muitos passáros pegaram essas cores para sí. é por isso que muitos passáros tem penas coloridas, por que pegaram as cores dessa cobra.
Assim, por fim, a cobra grande foi morta. Mas o menino não sobreviveu. |
FONTE: Lenda Ilustrada A ORIGEM DOS TIMBÓS, do Artista Indígena Mário Flores Indio Taurepang, essa obra pertence ao Acervo da ELETROBRÁS, obra exposta no Encontro de todos os povos Exposição coletiva dos artistas e Artesões de Roraima em ABril de 2013.
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